Discussão Surpreendente: Ônibus Elétricos São Paulo Confronto Com Prefeito

Roberto Soares

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) respondeu às declarações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sobre a lei que exige que metade da frota de ônibus na cidade seja elétrica até 2028. Nunes mencionou dificuldades de infraestrutura, como problemas na fabricação dos veículos e falta de pontos de recarga, como obstáculos para cumprir o plano.

Desafios na Implementação dos Ônibus Elétricos

Ricardo Nunes destacou que, apesar dos esforços para substituir os ônibus, não há garantias de que 50% da frota será elétrica até 2028. Ele citou a falta de veículos produzidos pela indústria e a infraestrutura insuficiente da Enel como principais desafios. A lei, que foi alterada na Câmara Municipal para remover a meta, foi temporariamente suspensa pela Justiça após uma ação do PSOL.

Atualmente, São Paulo possui 428 ônibus elétricos e 201 trólebus, totalizando 629 veículos sustentáveis. Isso representa menos de 5% da frota total de aproximadamente 13 mil ônibus. O projeto original prevê a eletrificação completa da frota até 2038.

Capacidade da Indústria de Ônibus Elétricos

Em resposta, a ABVE afirmou que a indústria brasileira tem capacidade tecnológica e operacional para produzir os ônibus elétricos necessários para as metas de descarbonização de São Paulo, conforme a Lei 16.802/2018. As montadoras podem fabricar até 9.920 ônibus elétricos por ano, podendo chegar a 25 mil veículos anualmente com investimentos até 2028.

Essa capacidade foi comunicada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em dezembro de 2023 por empresas como BYD, Eletra, Giaffone, Higer e Marcopolo. A ABVE destacou que os problemas não estão na capacidade produtiva, mas sim nas deficiências de planejamento da infraestrutura de recarga elétrica e em desajustes nos modelos de financiamento das operadoras de transporte.

Colaboração para Soluções Eficazes

A ABVE se colocou à disposição das autoridades municipais e das empresas de energia para buscar soluções rápidas e eficazes que assegurem o cumprimento das metas de descarbonização do transporte público em São Paulo. A associação enfatizou que os gargalos na implementação do cronograma de transição não são responsabilidade das empresas de ônibus elétricos.

O debate sobre a eletrificação da frota de ônibus em São Paulo continua, com a ABVE reafirmando a capacidade da indústria de atender às demandas e o prefeito destacando os desafios de infraestrutura. A busca por soluções conjuntas é essencial para alcançar as metas de sustentabilidade no transporte público da cidade.

Este conteúdo foi auxiliado por IA, mas escrito e revisado por um humano.

Foto Divulgação/SPTrans

Roberto Soares

Roberto é um entusiasta dedicado à tecnologia e à mobilidade, além de ser apaixonado pela escrita. Com formação em Engenharia e Gestão de Empresas, ele possui mais de 20 anos de experiência no setor automotivo.

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