Inovação na Automação de Fita de Carbono pela McLaren para Componentes Automotivos Complexos

Roberto Soares

Nos últimos anos, a fibra de carbono se tornou comum até em carros de desempenho mais acessíveis. No entanto, a McLaren, conhecida por sua inovação, trouxe um avanço significativo na indústria. A empresa está utilizando uma técnica do setor aeroespacial chamada Automated Rapid Tape Carbon (ART carbon), que permite a produção de componentes com menos material, mantendo a mesma resistência. Isso reduz o peso dos produtos finais, um benefício crucial para a indústria automotiva.

Inovação na Automação de Fita de Carbono

A McLaren tem uma longa história com polímeros reforçados com fibra de carbono, explorando suas possibilidades há quase quarenta anos. Agora, a empresa está liderando novamente com a Automação de fita de carbono. Essa técnica, inspirada na indústria aeroespacial, utiliza métodos de fabricação ultra-precisos para criar estruturas de fibra de carbono altamente personalizadas. Em vez de usar braços robóticos gigantes, a McLaren desenvolveu um processo que combina a deposição robótica de fitas compostas com a movimentação do componente em uma plataforma rotativa.

Essa abordagem híbrida entre o método tradicional de fibra de carbono e a manufatura aditiva, ou impressão 3D, oferece maior liberdade de design e reduz o desperdício de material. A McLaren afirma que essa técnica permitirá a criação de componentes mais complexos e diversificados para seus futuros projetos automotivos.

Aplicações Futuras e Benefícios

O processo de Automated Rapid Tape já foi integrado ao Centro de Tecnologia de Compósitos da McLaren em Sheffield, Reino Unido. A empresa destaca que essa inovação não só acelera a produção, mas também abre novas possibilidades para a próxima geração de arquiteturas de fibra de carbono. A tecnologia pode ser integrada em estruturas ultraleves e ultrarresistentes, minimizando o desperdício de material.

Além disso, a flexibilidade do processo permite moldar componentes complexos com mais facilidade. O material bruto, semelhante a tapetes de entrada de empresas, varia em espessura, resistência e flexibilidade. Isso possibilita a criação de peças que vão desde espessas e duráveis até finas e flexíveis, dependendo das necessidades do projeto.

Com essa inovação, a McLaren está considerando a aplicação dessa tecnologia em seus próximos supercarros. A empresa acredita que a Automated Rapid Tape e as estruturas de ART carbon desbloqueiam imensas possibilidades para o futuro da fibra de carbono na indústria automotiva.

Embora o processo pareça mais flexível e “fácil” de moldar, a complexidade técnica envolvida é significativa. No entanto, a McLaren continua a explorar novas maneiras de utilizar essa tecnologia para criar componentes automotivos mais eficientes e sustentáveis.

Este conteúdo foi auxiliado por IA, mas escrito e revisado por um humano.

Roberto Soares

Roberto é um entusiasta dedicado à tecnologia e à mobilidade, além de ser apaixonado pela escrita. Com formação em Engenharia e Gestão de Empresas, ele possui mais de 20 anos de experiência no setor automotivo.

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