Dodge Charger, um ícone da indústria automotiva, é um muscle car produzido pela Dodge, parte da Fiat Chrysler Automobiles, desde 1966 até 2023. Este modelo, projetado por Ralph Gilles e Freeman Thomas, é um dos mais emblemáticos da marca. Ao longo dos anos, o Dodge Charger evoluiu em design e desempenho, mantendo-se relevante no mercado automotivo.
História e Evolução do Dodge Charger

O Dodge Charger foi lançado pela Chrysler em 1966, visando competir com modelos como Pontiac GTO, Ford Mustang e Chevrolet Chevelle. Com um design agressivo e motores potentes, o Charger rapidamente se destacou. A primeira geração (1966-1967) foi montada em Detroit e Hamtramck, Michigan, com uma carroceria fastback de duas portas. Os motores variavam de 318 in³ (5.2 L) a 440 in³ (7.2 L) Hemi V8, oferecendo potências de até 425bhp (431cv).

A segunda geração (1968-1970) trouxe um redesenho significativo, aumentando as vendas. Baseado na plataforma Chrysler B, o modelo ganhou uma grade inteiriça e faróis ocultos. Apesar de não ter sucesso nas corridas de stock car como a NASCAR, o Charger 500, uma versão mais aerodinâmica, serviu de base para o Dodge Charger Daytona de 1969. Este modelo também ficou famoso por sua aparição em filmes como “The Dukes of Hazzard” e “Velozes e Furiosos”.
Dodge Charger no Brasil

No Brasil, o Dodge Charger R/T foi produzido até 1980, utilizando a carroceria do Dodge Dart como base. Este modelo brasileiro, embora diferente dos originais americanos, destacou-se por suas características únicas, como a grade frontal diferenciada, teto em vinil e motor de alta compressão com 215 cavalos de potência. Entre 1971 e 1978, o Charger foi o modelo de maior vendagem da linha de Dodges V8 no país.
Em 1973, a Chrysler do Brasil introduziu a denominação oficial LS (Luxo Sport) para diferenciar o Charger do Charger R/T. Em 1975, apenas 55 unidades da versão LS foram fabricadas, tornando-se uma raridade exclusiva no Brasil. O auge das vendas ocorreu em 1975, com o Dodge Charger R/T liderando as vendas de Dodges V8 no país. Em 1979, o Charger R/T foi o primeiro modelo de linha regular no Brasil a oferecer rodas de liga de magnésio como padrão.
Transformações ao Longo das Gerações

A terceira geração (1971-1974) do Charger trouxe mudanças significativas, como uma grade dividida e um spoiler rabo de pato. A quarta geração (1975-1978) viu o Charger se transformar em um carro de luxo pessoal, com a Dodge expandindo sua presença nesse segmento ao lado do Dodge Magnum. Durante esse período, uma versão Daytona foi oferecida, com faixas ao longo do carro.


Na quinta geração (1981-1987), o Charger retornou como um coupé subcompacto hatchback com tração dianteira. Este modelo econômico era semelhante ao Dodge Omni 024, mas com motores ligeiramente maiores, incluindo opções turboalimentadas. A sexta geração (2006-2010) marcou o retorno do Charger como um muscle car sedan de quatro portas, com opções de motor V6 e V8, além de tração nas quatro rodas (AWD).
O Dodge Charger na Atualidade

A sétima geração do Charger, iniciada em 2011, trouxe um interior aprimorado e um novo estilo exterior. As mudanças incluíram faróis mais angulares e uma grade agressiva. O motor V6 de 3,5 L foi substituído pelo Pentastar 3.6L, aumentando o desempenho. Em 2012, a transmissão automática de 8 velocidades foi introduzida no modelo V-6, e o SRT-8 retornou à linha.

O Dodge Charger também teve presença marcante na NASCAR entre 2005 e 2012, substituindo o Dodge Intrepid na categoria principal, a NASCAR Cup Series. Ao longo dos anos, o Charger manteve sua relevância no mercado, adaptando-se às mudanças e mantendo seu status de ícone entre os muscle cars.
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Foto de destaque: Dodge Charger SRT 392 2015 com o Scat Pack apresentado no Salão do Automóvel de Los Angeles (Crédito: Tuner tom/Wikimedia/CC)